Como fazer o que ainda não fiz?
Que deleite sem Deleuze?
Como fouror sem Foucault?
Se pode arribar sem Derrida?
Inauguro maio na Satolep fria
pervertendo versos de paixão Ramil
Valéry, quero te ler
Só pra te entender
Só pra te entender
Escrileitura, à feição de um gancho potente,
articulado, desses que podem pinçar
espíritos por seus cangotes e
transportá-los, esteira-viva para tantos lados, para outros pagos
transportá-los, esteira-viva para tantos lados, para outros pagos
E EIS aqui o AICE!
O que veio antes o que só é na composição
com quem faz ser que é quem anuncia
AICE é vulcão ardente,
EIS o caminho da lava.
AICE não é ser de gelo mas
é refrigério n'alma
Produz em frescor na ideia
Cuca fresca, tal qual hálito mentolado,
EIS o enunciado.
Irrequieta, do infantil que AICE em mim
imprimo em versos as expressionantes impressões
que enfim. Assino aqui de trás pra adiante.
que enfim. Assino aqui de trás pra adiante.
Anailuj Senutna Azuos
Satolep, 4 de maio de 2016.
Juliana Antunes Souza
Psicóloga da UFPel - Pelotas - RS
Texto produzido e lido por Juliana - uma das participantes do Seminário concentrado - Didática da tradução e transcriação do currículo: sobre o projeto Escrileituras - durante o encerramento de nossas atividades.
Obrigada Juliana, por compartilhar conosco suas Expressionantes Impressões.
Baita criatividade! Adorei!
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