terça-feira, 7 de julho de 2015

O Observatório da Educação não pode parar!



PROGRAMA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO 

Os coordenadores institucionais, pesquisadores-participantes e bolsistas (Educação Básica, Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado) da UFRGS, UFMT, UFPel e UNIOESTE; integrantes, entre 2011 e 2015, do Projeto ESCRILEITURAS: UM MODO DE LER-ESCREVER EM MEIO À VIDA manifestam-se em prol da necessidade de dar continuidade ao PROGRAMA OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO, apoiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério de Educação do Brasil (MEC).

MOTIVOS

1 – Pela qualificação das ações comuns à Universidade e à Educação Básica, em sua diversidade de materiais e multiplicidade de bolsistas e pesquisadores. 
2 – Pelas interconexões universitárias entre Pesquisa, Ensino e Extensão, em novos momentos, lugares, circunstâncias e relações.
3 – Pelo enlaçamento entre pesquisa educacional, formação de professores, exercício escolar e pensamento da docência.
4 – Pela atribuição igualitária de dignidade ao grupo de professores-pesquisadores bolsistas.
5 – Pela construção de alternativas e circuitos inéditos, para compreender e ultrapassar as dificuldades de aquisição e utilização da leitura e da escritura.
6 – Pela rede plural de tematizações, áreas de conhecimento, instituições públicas, estados e municípios brasileiros.
7 – Pela valorização da multiplicidade e da diferença, como resistência ao intolerável, à mediocridade, à injustiça e à crueldade.
8 – Pela ampliação de oportunidades que põem em questão os limites, as certezas, os dogmatismos e as verdades herdadas.
9 – Pela inclusão do estrangeiro, do alheio, do estranho no pensamento educacional, para transformar sistemas, relações e encontros linguísticos, imagéticos e interculturais.
10 – Pelo povo por vir e mundos possíveis a construir.
11 – Pelo pensamento da diferença em Educação e suas micropolíticas de interpretação e avaliação que lidam com fluxos e partículas de leituras, novas linhas de escrituras e de vidas, impregnando os gráficos e índices da política nacional e internacional.
12 – Pela ética, política e poética tradutórias, que releem, reescrevem e repensam os elementos originais da Arte, da Ciência e da Filosofia. 
13 – Pelos espaços-tempos críticos e dramáticos, operatórios e diferenciais de um Currículo da Diferença e de uma Didática-Artista da Tradução, que expandem a própria linguagem educacional.
14 – Pelos modos plurais de intervenção investigativa, nas formas de ensinar e aprender, modalidades de planejar e de desenvolver aulas e Oficinas de Transcriação. 
15 – Pela transdisciplinaridade e suas galáxias de sentidos, tramas de códigos e processos difusos de mediação entre currículo e didática. 
16 – Pela aportagem e exercícios de problematizações acerca do vivido e de diferentes processos de singularização.
17 – Por nos manter à espreita de tudo aquilo que põe a pensar; isto é, dos signos, repertórios e novas problemáticas, emitidos pelo fora do pensamento.
18 – Pelos textos transcriadores, dotados de força polissêmica, que nos fazem passar do prazer de ler ao desejo de escrever; e vice-versa.
19 – Pelo informe dos textos escrevíveis de múltiplos modos e traduzíveis em diversas línguas.
20 – Pelas leituras fertilizadoras e escrituras agitadoras de ideias, que criam posturas multivalentes de co-autoria entre leitor e escritor. 
21 – Pelas anamorfoses tradutórias dos atos de criação didática, formulação curricular e formação de professores-pesquisadores, que transtextualizam e transculturam outros textos, gerando outras perspectivas. 
22 – Pelo tratamento rizomático da tradição ou da herança, como obra aberta e condição de possibilidade das nossas traduções didáticas e curriculares.
23 – Pela relevância das funções epistêmicas, sociais, culturais, comunitárias, grupais e políticas dos professores-pesquisadores, diante do processo civilizatório e cultural e da crítica-clínica do ensinar-aprender-pesquisar. 
24 – Pela especificidade produtiva, circuitos inéditos de pensamento, inflexão criadora, roteiro fabulador e efeitos artistadores dos movimentos do Programa Observatório da Educação (OBEDUC), em todas as vidas e obras por ele envolvidas.
25 – Pelo poder de conexão entre forças produtoras de novos modos de ler-escrever em meio à vida que o Programa Observatório da Educação (OBEDUC) mostrou-se capaz de efetivar em variados pontos do território, a favor da invenção em educação.